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sábado, 30 de abril de 2011

Tecnologia - Treinamento em 3D reduz o custo


28/02/11

Técnica simula movimentação de cargas de grande porte.

Uma tecnologia que permite o treinamento virtual de operadores de guindastes e
outros equipamentos de grande porte usados em portos e em plataformas de petróleo já
está em atividade no Rio de Janeiro. O primeiro Centro de Treinamento 3D com
simuladores de guindastes portuários e offshore do País fica na Incubadora de
Empresas da COPPE/UFRJ, Cidade Universitária - Ilha do Fundão/RJ.  O espaço visa
preparar profissionais que desejam atuar com estes equipamentos no setor marítimo,
portuário e petrolífero. "Tendo em vista que este segmento vem apresentando um
crescimento significativo com novos portos, estaleiros, plataformas e navios, e que
o País não possui um local deste porte para treinamentos, o Centro garantirá
segurança e agilidade nas operações, reduzindo custos e aumentando a produção",
destaca o presidente da empresa responsável pelo projeto, Sampling Planejamento,
Rodolfo da Silva Pereira.

Desenvolvido por uma outra empresa especializada, a tecnologia permite ao operador
ambientar-se com o manejo de guindastes e equipamentos de diferentes especificidades
por meio de um cenário virtual que reproduz, inclusive, sons e condições
meteorológicas recorrentes no exercício da atividade. Ao todo, o Centro abriga dois
simuladores com projeção em cave (caverna digital) e duas estações de mesa para
operação a partir de monitores interligados. Ambos os programas executam simulações
com guindaste de bordo, portainer, ponte rolante e caminhões. 

Segurança

De acordo com o Auditor Fiscal do Trabalho José Roberto Muniz de Aragão, a
iniciativa pode melhorar a produtividade e a segurança do trabalhador que atua nesta
atividade. "A prática de treinamentos em guindastes é, realmente, um problema que
enfrentamos no Brasil, seja pela falta de equipamentos disponíveis para este fim
específico, seja pelo alto custo dos equipamentos em uso. Por este motivo, creio que
o simulador é uma boa saída para mudar esta realidade, pois além de reduzir custos
com o aluguel e manutenção destes equipamentos, evita que o trabalhador seja
colocado em um risco real", afirma Aragão.


Fonte: Revista Proiteção

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